“WE ARE ALL OFFLINE" surge como uma obra provocativa, onde o vermelho domina a composição, funcionando como um sinal de alerta, um grito silencioso que ecoa o vazio emocional gerado pelo nosso ciclo vicioso de consumo digital. A obra reflete a tensão, onde milhares de pessoas, dia após dia, se perdem nos ecrãs numa busca por modelos inalcançáveis e irrealistas, impostos por uma cultura de ‘’máscaras’’ digitais. Uma metáfora visual que coloca a cru a nossa hiperconexão virtual, onde egos se moldam por beats e bytes, dados e algoritmos, likes e partilhas, e interações superficiais, sem nunca alcançarmos a satisfação plena. Uma reflexão paradoxal sobre a superficialidade das nossas interações digitais e a fragilidade das nossas conexões humanas. Afinal estamos todos ‘’offline’’.

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“WE ARE ALL OFFLINE" appears as a provocative work, where red dominates the composition, functioning as a warning sign, a silent scream that echoes the emotional emptiness generated by our vicious cycle of digital consumption. The work reflects the tension, where thousands of people, day after day, get lost on their screens in a search for unattainable and unrealistic models, imposed by a culture of digital ‘’masks’’. A visual metaphor that exposes our virtual hyperconnection, where egos are shaped by beats and bytes, data and algorithms, likes and shares, superficial interactions, without ever achieving full satisfaction. A paradoxical reflection on the superficiality of our digital interactions and the fragility of human connections. After all, we are all “offline”.